Não havia motivo para invadir aquele momento. Mas, aos poucos, aquele gosto familiar começou a me puxar pelo braço.
Já senti aquele gosto. Tenho certeza!
Então, meus sensores gustativos começaram a enviar mensagem ao cérebro, que inteligentemente procurou nos arquivos da memória a origem daquele gosto. Eureka! Você. Mais uma vez, você.
Você precisa parar com essa mania de chutar a porta da minha vida e ir entrando, sem pedir licença… Você deveria morrer como se deve. Já não basta estuprar meus sonhos? Tens de invadir os sabores alheios?
O pior, ou não, é que já estava muito bom. Mas quando aquele gosto se tornou seu, ficou ainda melhor.
perfeito!!
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