Faço aniversário em maio e sempre quando chega o dia me pergunto qual o sentido da vida.
Então percebo que não há forma que me defina, nem formato que me preencha, estou em fase de formação… e acho que o sentido da vida é…
Beijar a careca do seu avô com Alzheimer e ele sorrir de volta, mesmo sem saber quem você é.
Vislumbrar como os olhos da sua mãe brilham quando encontram os seus e se sentir a pessoa mais amada do mundo.
Brigar com seu irmão e nem precisar pedir desculpas.
Chorar lendo um livro que fala de relacionamento com Deus, o melhor amigo de todos.
Ir à igreja e ter a certeza de que vale a pena acreditar nas pessoas.
Pagar um chocolate pra um amigo (a) sem aviso prévio ou interesse. Só por amizade.
Tratar os de baixo e os de cima da mesma maneira, com educação, respeito e sorriso.
Apaixonar-se sem medidas e acreditar que é pra vida toda, mesmo sabendo que não.
Esperar o amor em forma da pessoa certa, e ai “morar um no outro”. (copiei essa parte do Mario, o Quintana)
…
Então acordo com a realidade gritando em meus ouvidos. Existem os problemas, as pessoas que preferem estar do lado B da força e minhas frustrações de estimação. Mas mesmo assim, enquanto todos perguntam “E agora?” Eu insisto no “E se…”